quarta-feira, 12 de março de 2008

Mesa dia 11 de março de 2008

Da Esquerda para Direita
Rafael Schoenherr (Unibrasil), João Somma Neto (UFPR), Ivana Paulatti (UniBrasil), Marcelo Bronosky (UEPG), Valquiria Melnik (TV Paraná Educativa).

Beth Capponi (produtora do filme A Saga)

Ítalo Gusso (Nume Comunicação e jornal literário Rascunho)

Manaoos Aristides (diretor de elenco do filme A Saga)

Professor sugere alternativas para difusão da pesquisa

Todo trabalho produzido no meio acadêmico tem que procurar vias para ser levado para outros setores da sociedade. Esse é o ponto de vista do professor de jornalismo da UFPR, João Somma Neto, que participou da segunda noite do I Ciclo de Debates sobre Jornalismo e Novas Produções Universitárias.

Os convidados discutiram 'Aproveitamentos da Pesquisa em Jornalismo: Crítica e Experimentação'. Segundo Somma, as pesquisas produzidas em comunicação (não necessariamente em universidades, mas também em outras instituições, como institutos e 'observatórios' de mídia) ainda não chegam ao "âmbito maior da sociedade" - o que dificulta o intercâmbio entre a pesquisa e outros setores sociais.

A própria universidade deveria aí procurar caminhos pra se difundir a pesquisa, por meio de relações com entidades representativas, sindicatos e outras instituições da sociedade civil. "A gente tem que necessariamente buscar o intercâmbio. Sem isso, a pesquisa perde muito da relevância social". O professor defendeu, ainda, a necessidade de se ter como orientação geral de pesquisa o jornalismo como exercício de cidadania. "Apesar de ser uma prática de mercado, não deixa de ser importante que se enfatize o papel exercido pelo jornalismo no direto à informação".

terça-feira, 11 de março de 2008

Albari Rosa (fotógrafo do jornal Gazeta do Povo)

Série “A Saga”

Por Frederico Pinheiro


Na abertura do I Ciclo de Debates Sobre Jornalismo, que aconteceu na segunda-feira, 10 de março, no auditório 1 da Unibrasil, participararam como convidados o diretor e roterista da série “A Saga”: Manaoos Aristides e a produtora de cinema Beth Capponi.

Após a exibição de um trecho da série “A Saga”, que conta a história da colonização nas terras do Paraná, um debate foi aberto aos estudantes que questionaram sobre o incentivo à produção de documentários, sobre as dificuldades para captação de recursos e sobre aspectos envolvidos na produção do audiovisual.

“Um encontro de nível. Os alunos estão interessados em novos caminhos e possibilidades que o jornalismo pode oferecer”, definiu Manaoos.

Os interessados podem esclarecer dúvidas sobre a produção de “A Saga”, além de informaçãoes sobre captação de recursos ligados à direção de curtas e documentários através dos e-mails manaoos@terra.com.br, manaoos@hotmail.com, www.asaga.com.br.

Joelma Ambrózio (da ONG Ciranda)

Ítalo Gusso (Nume Comunicação e jornal literário Rascunho)

Fala inicial de ALBARI ROSA - fotógrafo do jornal Gazeta do Povo

Fala inicial de ALBARI ROSA - fotógrafo do jornal Gazeta do Povo - durante a apresentação da mesa “Daqui para o Mercado?! Demandas e mudanças na realidade profissional” (10/03)

Transcrição por Anna Carolina Azevedo

“Dentro desse assunto de mercado de trabalho, eu acho que a fotografia tem mercado (...). O Paraná, por exemplo, não tem uma agência de fotografia de notícia. Os jornais e os veículos de comunicação de outros estados, que precisam de imagens do Paraná, ou recorrem à Agência do Governo ou recorrem à da própria Gazeta do Povo - que não é propriamente uma agência; ela tem parceria com as maiores agências do Brasil e do mundo. Esse mercado pode e deve ser explorado por um grupo de repórteres fotográficos que até hoje, não sei por que, não conseguiram se articular, se organizar pra criar uma agência desse tipo.

O Paraná tem um potencial muito grande. Tem muitas notícias que acontecem no estado todo e que tem peso nacional. Volta e meia, o estado está correndo atrás de imagens que são solicitadas por agências (Reuters, Lancepress, Agência Estado); imagens para matérias aqui do Paraná - principalmente na área agrícola, na área de esporte, de política. A gente tem todo esse mercado.

(...) Eu acho que as pessoas não se deram conta ainda de que fotografia... Quanto mais pessoas verem a foto que você faz, ótimo. Só que isso tem que ser pago. Mas as pessoas, ultimamente, têm se contentado em mandar uma foto para a Gazeta do Povo e pedir simplesmente o crédito. ‘Não, eu só quero o meu crédito, o meu direito autoral’. Isso é muito errado. Os sites de notícias ganham dinheiro com isso. Os jornais ganham dinheiro com isso. E as fotos são dadas pra veículos que ganham dinheiro com isso.

(...) Eu trabalho em um jornal aonde chega muito material, porque as pessoas querem ter o simples prazer de ter uma foto publicada na Gazeta, ou no site Terra, ou no UOL. Elas já se satisfazem. Eu acho que esse caminho que a fotografia ta tomando é perigoso. Vai chegar um tempo em que ninguém mais vai querer pagar, ninguém mais vai querer contratar fotojornalista, porque vai depender do que tá na rua. Porque hoje todo mundo carrega uma câmera fotográfica ou um celular com uma qualidade de pixel, que hoje em dia está cada vez melhor. E os jornais e os sites de notícias se aproveitam disso. Você pega o Terra, por exemplo. Toda a capa do Terra gira de dez em dez minutos e você pode ver sempre imagens de leitor, de quem tá na rua e passa. Eu não sou contra ao cara mandar uma foto pro site ou pro jornal. Mas coloca preço nisso.

(...) Vocês são estudantes de Jornalismo. Acredito que algum percentual grande pode migrar para a fotografia. E o fotojornalismo do Paraná tá precisando também de gente mais capacitada, para melhorar a qualidade técnica e intelectual dos repórteres fotográficos de hoje. Até, sei lá, 10 anos atrás (mais ou menos isso), o repórter fotográfico era o motorista que era um pouco mais articulado, ou era o laboratorista que aprendia a mexer numa câmera e ia acompanhar o repórter. Hoje esse perfil tá mudando.

(...) Precisa de mais gente com capacidade que se forme na profissão de fotojornalista. Na Gazeta do Povo, hoje, por exemplo, já tá meio a meio – de formados e não-formados. E os não-formados não têm a mesma capacidade. Eu acho essa formação acadêmica importante. Os jornais também estão contratando, estão tendo essa preocupação em contratar como repórter fotográfico alguém que já tenha uma larga experiência em jornal ou revista, ou que tenha uma boa formação jornalística e que domine bem a técnica para o melhor aproveitamento. Muitos repórteres fotográficos hoje saem pra fazer uma foto quando o repórter não está junto. E o repórter fotográfico traz a matéria praticamente pronta.

(...) O casamento entre o texto e a foto é importante. As matérias que saem em jornais ou revistas onde não tem foto, o índice de leitura delas é pequeno. A foto tem o poder de dar a informação, de sintetizar a informação, e de dar credibilidade àquela informação. Em algumas matérias, uma boa foto é primordial.

(...) Eu acho que esse mercado, o mercado fotográfico, vai crescer ainda. E espero que dos formandos dessa universidade saiam, pelo menos, uns 20% de fotojornalistas”.

O fotojornalismo vai além de uma boa fotografia

Por Kleyton Miguel Prsidente

O fotojornalista Albari Rosa foi um dos convidados na primeira noite do I Ciclo de Debates sobre Jornalismo e Novas Produções Universitárias da Unibrasil. Ele falou, entre outras coisas, sobre a escassez de profissionais qualificados para o mercado de trabalho e a preocupação em relação às fotografias adquiridas gratuitamente pelas agências.

Experiente profissional, Albari, que trabalha na Gazeta do Povo, afirmou que os veículos de comunicação estão cada vez mais exigentes na hora de selecionar fotojornalistas. “É necessário ir além de uma boa fotografia. Quando não tem um repórter para nos acompanhar é nossa obrigação conseguir o mínimo de informação a fim de construir um bom texto”. De acordo com ele, em média 20% dos graduados em jornalismo trabalham com o fotojornalismo. “É essencial que a pessoa tenha uma formação acadêmica. É uma exigência do mercado. Antigamente era apenas tirar fotografias. Hoje você precisa ter outras habilidades”.

Ele criticou incondicionalmente as imagens cedidas gratuitamente para as agências de notícias. Segundo ele, isso pode desencadear um estreitamento do mercado e até mesmo o fim dele. “É necessário o fotógrafo cobrar, mesmo que seja um valor simbólico. Se isso continuar acontecendo, vai chegar um dia em que as agências e os veículos em geral não vão mais pagar por nenhuma fotografia. Não vão contratar profissionais. Isso é muito grave”.

Entre as histórias que contou, lembrou da denúncia do jogo do bicho feita por ele, ao fotografar o local utilizado para a prática de jogo ilegal e que resultou em ameaças aos proprietários do jornal. “Foi algo realmente perigoso. Se me pegassem, certamente seria agredido”.

Ao ser questionado por um aluno sobre o que é necessário para ser um bom fotojornalista, Albari Rosa finalizou dizendo que não existe desafio insuperável e que tudo depende da força de vontade do profissional. “Se tiver que entrar em bingo, em puteiro, por causa de denúncias de exploração sexual... vamos lá. O fotojornalista, acima de tudo, precisa preservar o papel social que desempenha diante da sociedade”.

segunda-feira, 10 de março de 2008

Professor Rafael Schoenherr

Os estudantes da Unibrasil

SORTEIOS




Por Anna Carolina Azevedo

Além de assistir às explanações dos profissionais convidados, de participar dos debates e de conferir os trabalhos que ficarão em exposição na mostra do evento, os estudantes que comparecem ao I Ciclo de Debates sobre o Jornalismo e Novas Produções Universitárias poderão, ainda, sair do auditório I da UniBrasil com dois novos livros para a coleção.

Serão sorteados, durante os dois dias de atividades, os livros Um Rádio No Porão, do jornalista José Carlos Magdalena, e Meu querido Vlado - A história de Vladimir Herzog e do sonho de uma geração, do também jornalista Paulo Markun.

Um Rádio No Porão é um relato detalhado sobre os bastidores do programa de rádio – homônimo – que está no ar desde o fim da década de 70. A atração, criada e comandada por Magdalena, atingiu grande sucesso durante o período de transição da ditadura militar para a abertura democrática. Foi o primeiro programa de rádio a promover debates em torno de temas polêmicos, antes rechaçados pelo conservadorismo da própria mídia.

Em comemoração aos 30 anos ininterruptos do programa, o jornalista lança Um Rádio no Porão, sob o selo Boca Floja, da editora Letras Jurídicas. Este é o segundo livro produzido por José Carlos Magdalena, 54; Um Século de Silêncio, seu primeiro trabalho, concorreu ao Prêmio Jabuti de 1998.

Já Meu Querido Vlado trata sobre a trajetória do jornalista Vladimir Herzog - diretor de jornalismo da TV Cultura, preso e assassinado pelo regime militar, durante a ditadura –, narrada pelo seu colega de profissão, Paulo Markun.

“Sob a promessa de se apresentar na manhã seguinte, Vlado dormiu em casa. Na manhã seguinte, cumpriu o combinado. Horas mais tarde, estava morto. Para encobrir o assassinato, forjaram seu suicídio por enforcamento - mais uma na longa série de mentiras com que os militares tentavam ocultar o que ocorria no porão do regime. Mas, pela primeira vez depois de muito tempo, a sociedade reagiu à uma morte sob tortura” (Paulo Markun).

Segundo o autor, o livro busca, 30 anos mais tarde, registrar, a partir de um ponto de vista pessoal, um pouco da história do ‘querido Vlado’ e de todo sonho por liberdade de imprensa daquela geração de jornalistas que foram amordaçados pela repressão política da época.

Do curso de jornalismo para a televisão: Valquiria Melnik no debate de terça-feira


Por Dirceu C. dos Santos

Uma das convidadas da noite de terça-feira para debater 'Aproveitamentos da Pesquisa em Jornalismo' é a jornalista Valquiria Melnik, formada pela UniBrasil e com atuação em telejornalismo. Valquiria é apresentadora e produtora do programa de veiculação nacional Espelho Brasil, exibido nacionalmente pela TV Cultura. É também apresentadora e editora do Jornal da Educativa / primeira edição. Além de ser repórter e apresentadora do programa Museus, sobre artes e exposições nos museus do Paraná. A jornalista deve falar sobre a transição da vida acadêmica para o mercado de trabalho a partir de sua experiência.

Valquiria iniciou sua carreira artística em 1991, fazendo comerciais para a televisão. Como tinha facilidade para fazer propagandas com textos, foi convidada em 1994 para trabalhar na emissora de televisão CNT. Logo depois conquistou o título de Miss Brasil, isso não atrapalhou seu trabalho na emissora onde desenvolveu habilidades na apresentação de programas. Foi âncora do programa cultural Cine News, coom novidades, dicas e comentários sobre cinema, exibido em rede nacional. Também âncora e repórter do programa semanal, educacional, Gabarito,, de veiculação nacional. Âncora e comentarista dos filmes exibidos diariamente pela CNT, em rede Nacional, na Sessão das Oito.

Sua primeira formação foi em administração de empresas pela UNIFAE e pós- graduação em marketing na mesma instituição. Porém, percebeu que sua vocação e experiência era para a televisão. Então em 2002 resolveu ganhar técnica e prestou vestibular para jornalismo na Unibrasil, concluindo o curso em 2005. Com apenas dois meses de formada já estava trabalhando com o programa “ Museus”, da Paraná Educativa e Equipe César Setti.

quinta-feira, 6 de março de 2008

A jornalista Joelma Ambrózio da ONG ciranda é uma das convidadas

Por Eduardo Furiatti

Visando debater estratégias de sustentação e viabilidade de produtos e serviços jornalísticos universitários, e discutir as tendências e os espaços existentes no mercado profissional, a jornalista Joelma Ambrózio foi convidada e irá compor a primeira mesa do Ciclo de Debates sobre Jornalismo e Novas Produções Universitárias da Unibrasil. Ela é coordenadora do Núcleo de Comunicação e Formação da ONG Ciranda e gestora dos Projetos Catavento e Ação Interativa.

Para quem não conhece, a Ciranda foi Fundada no dia 8 de fevereiro de 1998 em Curitiba, por sete então estudantes de Jornalismo. A Central de Notícias dos Direitos da Infância e Adolescência surgiu com o objetivo de produzir um trabalho mais sistemático de cobertura e análise do que a imprensa paranaense publica sobre infância e adolescência.

É uma associação civil de direito privado, sem fins lucrativos, cuja missão é promover e defender os direitos da criança e do adolescente por meio de ações de comunicação e educação para uma realidade mais justa e solidária.

Com dez anos de existência, a Ciranda desenvolve um trabalho de orientação aos veículos de comunicação do estado, oferecendo pautas especiais, atendimento aos jornalistas, mobilização em datas específicas relacionadas ao universo infanto-juvenil, formação de estudantes universitários, organização e disseminação de informações especializadas e realização de projetos de educomunicação diretamente voltados a crianças e adolescentes.

terça-feira, 4 de março de 2008

Os manuais de redação na interatividade dos valores noticiosos: um projeto de pesquisa

Por Vanussa Popovicz

Há um chavão que diz que todo jornalista que se preza carrega, além dos contatos, um manual de redação para provenientes dúvidas. O professor doutorando Marcelo Engel Bronosky, 32 anos, sendo desses 12 ministrando aulas de graduação em jornalismo, num certo dia conversava com seu atual orientador Antonio Fausto Neto sobre as lógicas que estruturam o jornalismo. “Questionei-me qual seria o lugar privilegiado destas regras, se não os manuais de redação. A partir desta discussão, ajustei meu problema para debater as estratégias de apropriação dos manuais de redação por jornalistas de redação”, conta. Com o tema moldado, chegou a conclusão. “Meu estudo volta-se, portanto, para compreender como se realizam as interações entre os manuais de redação e os jornalistas no ambiente redacional, e como esta relação repercute nos valores notícia”, explica Bronosky, que está desde 2004 trabalhando uma tese para obter o doutorado sobre o assunto.

Em suas pesquisas, Bronosky descobriu que os manuais de redação e estilo de algumas empresas vão muito além de um produto comercial. “Pensar as relações entre o dizer e o fazer no campo jornalístico, tendo o manual como objeto, demonstra o quanto temos que fazer para compreender um pouco a complexidade do campo jornalístico.”

Com esse trabalho, o professor da Universidade Estadual de Ponta Grossa pretende contribuir para o mercado jornalístico com conclusões que mostrem a dinâmica dos manuais dentro e fora das redações, seu conteúdo, entre outros fatores para provar que os manuais vão muito além de um perfil editorial e um produto comercial. “Há uma falsa expectativa por parte de algumas instituições sobre a aplicação/uso de manuais de redação”, acredita.

Outro lado bom dessa história é a contribuição de Bronosky aos acadêmicos de jornalismo que estiverem interessados em instigar os mistérios da comunicação e da linguagem e principalmente para os que querem saber um pouco mais sobre pesquisa científica em comunicação. Ele é um dos convidados que vai participar da segunda mesa do debate jornalismo e novas produções universitárias, que ocorrerá no dia 11 de março, às 19 horas, no auditório do bloco 1 da Unibrasil.

Pesquisas, avante

Por Felipe Vanini Bruning

Professor narra a evolução das pesquisas universitárias

Com 21 anos de docência, João Somma Neto já viu muitos projetos de conclusão de curso. E é por ter afinidade com o tema que comparecerá à mesa de debates na terça-feira (11), programada pelos estudantes do 8 período de jornalismo da UniBrasil.

A idéia dos alunos, que já estão de saída da faculdade, é receber apontamentos para aplicar nos trabalhos de conclusão de curso.

Somma relembra que quando estava na universidade não havia a exigência dos trabalhos. A mudança ocorreu após a publicação de uma resolução do MEC que tornara obrigatória a execução do projeto de pesquisa.

Para ele, a partir disso houve uma melhora significativa na capacitação do estudante.
“Noto que agora os trabalhos de conclusão de curso se parecem muito mais com uma pesquisa. Possuem mais corpo sociológico, ético, teórico; enfim, estão muito bons”, conta Somma.

Outro ponto que merece destaque é o intercâmbio das pesquisas. Segundo o professor, ele está cada vez mais azeitado. “Anos atrás, cada universidade guardava para si os próprios trabalhos. Não era algo intencional, mas a falta de interatividade provocava isso”.

Nos últimos anos, contudo, Somma diz presenciar uma ligação cujo resultado é mais credibilidade à pesquisa. “Já há eventos consolidados como o Intercom. E outras iniciativas de faculdades que procurar firmar alicerces para o desenvolvimento de trabalhos”.

segunda-feira, 3 de março de 2008

I Ciclo de debates discute jornalismo e novas produções universitárias

Os estudantes do 8° período de jornalismo da Unibrasil promovem nos dias 10 e 11 de março às 19h, o evento "Jornalismo e novas produções universitárias". Os debates acontecerão no auditório Edla Van Stein, no bloco I da Unibrasil e reúne estudantes, professores, pesquisadores da comunicação e demais interessados por produções acadêmicas.

O objetivo das palestras é esclarecer e expandir a visão do universitário perante o tema em questão. Outro propósito é trocar experiências e reflexões da vida acadêmica, paramentadas em projetos de pesquisa, resultados de trabalhos experimentais, dissertações e teses que envolvam as diversas áreas da comunicação.

A programação será dividida, no dia 10/03 será abordado o tema "Daqui para o mercado (demandas e viabilidade)" que irá debater estratégias de sustentação e viabilidade de produtos e serviços jornalísticos, a coleta de dados sobre tendências e lacunas no mercado profissional. Para o dia 11/03 o assunto a ser discutido são os "Possíveis aproveitamentos de pesquisa em jornalismo", para esclarecer as formas de encaminhamentos para os trabalhos de conclusão de curso e mostrar a relevância social das pesquisas e as contribuições para o circuito jornalístico.

O evento é organizado pelos alunos da disciplina de Incubadora de Projetos Jornalísticos, coordenada pelo professor Rafael Schoenherr.

Para mais informações acesse o site do Centro Experimental de Produção em Jornalismo (CepJor) da Unibrasil: http://jornal.unibrasil.com.br.

Mais da organização

Thiago e Saraiva


Felipe

Elis, Frank, Saraiva e Eduardo

Alunos apostam na produção jornalística para o mercado de trabalho

Por Thiago Bastchen

Ver na prática o Projeto de Conclusão de Curso é o objetivo de muitos dos formandos de jornalismo da UniBrasil. É nesse sentido que a organização do ciclo de debates empolga os estudantes.

Apesar de focados na finalização de seus projetos, os alunos se preocupam com a viabilidade de seus trabalhos no mercado. “O evento pode nos fazer enxergar formas de apresentar nossa produção acadêmica ao mercado”, diz Diego Binder, que com Dirceu Cordeiro produz um vídeo voltado à importância da atividade física na terceira idade.

Um documentário está sendo produzido por Eduardo Furiatti, Emerson Saraiva e Vitor Costa. O grupo pretende contar num vídeo a vida de Jose Richa, um influente nome da política paranaense.

“Dinamite: uma tragédia em Curitiba” é o livro-reportagem de Anna Carolina Azevedo. Ela narra a historia de um caminhão de dinamite que explodiu no Juvevê em 1976 e toda cobertura da mídia sobre o fato.

Analisar o discurso da cobertura jornalística é o objetivo do projeto monográfico de Felipe Vanini. Ele compara a atenção dada por dois dos mais lidos jornais da região de Curitiba a um crime de assassinato de uma criança cometido pela própria mãe, ocorrido no ano passado.

O rádio foi o veículo escolhido por Vanussa Popovicz e Raquel Gomes. Elas elaboram um programa destinado aos jovens sobre educação no trânsito.

Frederico Pinheiro já vê parte de seu projeto no ar. Ele monta um programa de rádio dirigido à comunidade da Cidade Industrial de Curitiba. Grupos de Rap da região já conseguiram um espaço na rádio comunitária da região. O estudante prepara agora a transformação do entretenimento em serviço. “O programa vai esclarecer aos moradores sobre procedimentos burocráticos muitas vezes incompreensíveis e por isso inatingíveis por eles”.

Valorizar a cultura regional também é o que visa Elis Regina, Rubens Castro e Frank Alves. Num programa de radio, o grupo vai dar visibilidade na mídia a artistas da terra.

Na mesma linha social, Thiago Bastchen produz um documentário sobre os adolescentes em conflito com a lei na região de Curitiba. “O vídeo vai dar voz aos garotos e garotas que se tornam criminosos ainda jovens e na maioria das vezes ignorados pela grande mídia” diz o aluno.

Os alunos têm motivos para voltarem a atenção aos projetos. Todos os projetos passam pelo processo de avaliação das bancas ao final deste semestre.

A organização do evento

Vanussa e Rafael

Raquel e Rubens

Frank e Thiago

Felipe, Frank e Thiago

sábado, 1 de março de 2008

Universitários debatem inovações na produção jornalística

Com o objetivo de sondar novas possibilidades de atuação e produção jornalística, a Incubadora de Projetos em Jornalismo da UniBrasil promove o ciclo de debates 'Jornalismo e Novas Produções Universitárias'. O evento acontece nos dias 10 e 11 de março, no auditório 1 da UniBrasil (Konrad Adenauer, Tarumã), com entrada franca. Os debates são voltados a estudantes de jornalismo, profissionais, pesquisadores e demais interessados na realidade midiática brasileira e regional.

O tema do primeiro dia é "Daqui para o Mercado?! Demandas e mudanças na realidade profissional". O objetivo é debater estratégias de sustentação e viabilidade de produtos e serviços jornalísticos, bem como coletar dados sobre tendências e lacunas no mercado profissional. O segundo dia discute "Possíveis aproveitamentos da Pesquisa em Jornalismo: crítica e experimentação". A idéia é pensar saídas, encaminhamentos e continuidades para os trabalhos de conclusão de curso. Busca-se debater a relevância social da pesquisa e contribuições para o circuito jornalístico. As mesas ocorrem a partir das 19h30 e conferem direito a certificado.

Novas Produções
O evento pretende funcionar, ainda, como estímulo para divulgação e conhecimento de materiais de mídia elaborados no meio universitário. Será realizada uma exposição com trabalhos de conclusão de curso e uma mostra de vídeos universitários. Outra novidade é o lançamento da edição 2008 do jornal laboratório semanal Capital da Notícia Zona Leste, como nova proposta gráfica e editorial.

Projetos em Jornalismo
A Incubadora é formada por estudantes do oitavo período do curso de Jornalismo da UniBasil. Entre outras atividades, os formandos desenvolvem sondagens sobre a viabilidade de suas produções de conclusão de curso no mercado. “A intenção é inovar com a produção de algo diferente e ao mesmo tempo viável ao mercado de comunicação”, explica Vanussa Popovicz, do 8JOAN. No caso do Ciclo de Debates, os estudantes ficaram responsáveis por pensar temáticas, agendar convidados, organizar divulgação e a cobertura do evento – sob coordenação do professor Rafael Schoenherr.

Programação
I Ciclo de Debates do Curso de Jornalismo da UniBrasil
'Jornalismo e Novas Produções Universitárias'
Promoção: Incubadora de Projetos em Jornalismo (8JOAN).
Coordenação: Prof. Rafael Schoenherr.
Local: Auditório 1 / UniBrasil

Mesa 1. 10mar08: Daqui para o Mercado?! Demandas e mudanças na realidade profissional.
Mesa 2. 11mar08: Possíveis aproveitamentos da Pesquisa em Jornalismo: crítica e experimentação.
Programação:
10.03
19h - Lançamento do jornal semanal Capital da Notícia Zona Leste 2008.19h30 - Exposição de produtos e documentários.20h - Início da Mesa 1.21h - Início do debate.
11.03
19h30 - Exposição de produtos e documentários.20h - Início da Mesa 2.21h - Início do Debate.