terça-feira, 4 de março de 2008

Pesquisas, avante

Por Felipe Vanini Bruning

Professor narra a evolução das pesquisas universitárias

Com 21 anos de docência, João Somma Neto já viu muitos projetos de conclusão de curso. E é por ter afinidade com o tema que comparecerá à mesa de debates na terça-feira (11), programada pelos estudantes do 8 período de jornalismo da UniBrasil.

A idéia dos alunos, que já estão de saída da faculdade, é receber apontamentos para aplicar nos trabalhos de conclusão de curso.

Somma relembra que quando estava na universidade não havia a exigência dos trabalhos. A mudança ocorreu após a publicação de uma resolução do MEC que tornara obrigatória a execução do projeto de pesquisa.

Para ele, a partir disso houve uma melhora significativa na capacitação do estudante.
“Noto que agora os trabalhos de conclusão de curso se parecem muito mais com uma pesquisa. Possuem mais corpo sociológico, ético, teórico; enfim, estão muito bons”, conta Somma.

Outro ponto que merece destaque é o intercâmbio das pesquisas. Segundo o professor, ele está cada vez mais azeitado. “Anos atrás, cada universidade guardava para si os próprios trabalhos. Não era algo intencional, mas a falta de interatividade provocava isso”.

Nos últimos anos, contudo, Somma diz presenciar uma ligação cujo resultado é mais credibilidade à pesquisa. “Já há eventos consolidados como o Intercom. E outras iniciativas de faculdades que procurar firmar alicerces para o desenvolvimento de trabalhos”.

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